28 de julho de 2017

Tracy Colletto Music and History

A cantora e compositora Tracy Colletto teve seu contato com a música bem cedo, logo aos cinco anos de idade. “Lembro-me vividamente de estar no jardim de infância apreciando as novas músicas que aprendi; eu as cantaria para minha família assim que voltasse para a casa, então eles me pediriam para cantar para outros parentes e amigos,” revela.

Seu principal instrumento é a sua bela voz, geralmente Tracy toca piano ou teclado como acompanhamento em suas apresentações. “Sempre cantei, mas quando se tratou de tocar um instrumento musical na infância, escolhi a flauta, seguindo os mesmo passos de minha irmã, ela era muito boa com esse instrumento; porém, não dava para cantar e tocar flauta ao mesmo tempo”, brinca.

Na adolescência Tracy passou a tocar violão e escreveu as canções do seu primeiro álbum com o instrumento. Logo após, mudou para o piano seu atual instrumento e com o qual escreveu as canções de seu mais recente CD. “Embora eu sinta falta da portabilidade do violão, acho o teclado mais confortável e natural ao meu estilo de composição,” explica.


De acordo com a cantora, são muitos os artistas que a inspiram e de diversos gêneros, alguns deles são: Annie Lennox, Kate Bush, Ane Brun e Alison Goldfrapp, pelos vocais; Rickie Lee Jones e Tori Amos, pelas composições; e Bjôrk, pela criatividade. “Voltando no tempo, sempre admirei o fraseado de Frank Sinatra; mais recentemente, tenho escutado Dawes, Elbow e Ray Lamontagne”, acrescenta.

Sobre sua primeira apresentação, Tracy nos contou que não lembra ao certo onde foi. Sobretudo, sempre esteve envolvida com algo musical, seja no coral da escola, no teatro ou em casamentos. “A primeira apresentação das minhas músicas originais em público, foi em uma mostra de palco aberta em uma cafeteria local e meu amigo me acompanhou no violão. Eu estava tão nervosa, porque quando você executa música original pela primeira vez é algo realmente diferente, na ocasião eu cantei três canções,” relata.


Na primeira apresentação de Tracy não houve cachê. Contudo, a cantora pôde mostrar seu talento como intérprete e compositora o que a tornou mais autoconfiante. “Foi um alívio, porque eu finalmente compartilhei minhas canções; eu as matinha somente para mim nos primeiros anos; nem mesmo minha própria família as tinha escutado; mas agora eu estava feliz, elas eram apreciadas em público como as canções as que já tocam nas rádios,” enfatiza.

Tracy revela que começou a criar canções aos cinco anos. “Eram pequenos trechos que eu cantarolava andando pela casa; no começo, as canções falavam sobre voar ou vencer; mas logo elas passaram a expressar as emoções e o que acontecia comigo em determinado dia,” adiciona. Sua primeira composição foi ‘Fly Someday’, com cerca de um minuto.

A cantora destaca que em seu processo de criação quase sempre a melodia surge primeiro, baseada em uma emoção ou sentimento. “As letras demoram mais que as melodias, sei o que quero na música quando estou compondo, mas as letras precisam se encaixar bem foneticamente e combinar com humor da canção,” acrescenta. 

“Minhas criações favoritas são: Stay, essa é a minha predileta entre as baladas tristes, adoraria apresentá-la com um quarteto de cordas ao vivo; também gosto muito de Complete Peace, porque viajar e explorar são coisas que amo muito fazer e a letra trata desse tema; Patmos é outra música inspirada em viagem, ela fala sobre a beleza e os mistérios da ilha de Patmos; continuando, adoro Keep on Changing, essa canção apresenta a maravilhosa improvisação de Michael Ronstadt no violoncelo; e concluo a lista com The Ride, esse é meu querido country som, gosto dele porque é divertido, um pouco diferente e foi premiada no Independent Music Award como melhor canção do gênero alternativo,” destaca.
   
O mais recente trabalho de Tracy é o álbum Chocolate Happy Cake gravado na primavera de 2016 com as canções: It's Over, Falling Back, Patmos, Release Me, Stay, Open Road, Keep on Changing, The Ride, Summer, Complete Peace, Victory e It's Alright. A cantora enfatiza que é muito afortunada em ter tido excelentes membros de bandas profissionais trabalhando em seu álbum. Entre esses músicos estão: Kevin Hanson (guitarras); Erik Johnson (bateria); Chico Huff (baixo); John Conahan (cordas e piano); Gary Oleyar (violino e bandolim); Michael Ronstadt (violão); e o engenheiro de som e produtor musical vencedor de dois prêmios Grammy, Glenn Barratt.

Tracy se apresenta em torno de sete vezes ao mês em cafés e casas de show. “São todos locais pequenos; contudo, me apresentar publicamente faz parte da minha prática” comenta. Suas apresentações são voz e teclado; a cantora adiciona que adoraria tocar com uma banda completa, contudo depende das casas em que se apresenta.

A cantora acrescenta que onde mora não há muitos locais para apresentação de cantores-compositores que pagam bem e bandas cover tocando em casamentos ou bares se dão bem. “Entretanto, os serviços digitais têm aberto portas para que minha música seja transmitida globalmente; isso impactou significativamente a venda de CDs nos meus shows; é também de onde vem a maior parte da minha receita,” revela. 

Tracy acrescenta que escolheu a música como profissão, pois, sempre teve a arte como meio de se expressar. “Quando fizer uma pausa com a música, ela me perseguira até eu voltar; a música é beleza e conforto, a vida sem música seria um pesadelo,” enfatiza. Recentemente a cantora fez uma mostra gratuita em uma biblioteca para apoiar uma instituição sem fins lucrativos que fornece instrumentos musicais para estudantes menos favorecidos.


Sobre o futuro no cenário musical, Tracy argumenta que é difícil fazer previsões com tantas mudanças. “Infelizmente, parece que a tendência é a música perder valor, pois a transmissão é gratuita e o acesso imediato diminuiu a atenção dada pelo público”, lamenta. Para Tracy, o ideal seria uma renovação de interesse na música ao vivo em um nível íntimo, de volta ao elemento humano básico. “A conexão humana é muito importante,” argumenta.

Uma das coisas que a desaponta é a industrialização da arte musical. “É lamentável que músicos extremamente talentosos não consigam encontrar público porque a música tem se tornado tão corporativa; no entanto, com a música online você tem um grande potencial para alcançar o mundo, com algum trabalho árduo e fortuna, o que me deixa feliz; somado a isso, o Spotify faz um bom trabalho para recompensar os músicos; e o Twitter tem sido a melhor fonte de conexão e network,” ressalta. Para saber mais sobre o trabalho de Tracy Colleto, acesse: Tracy Colleto Offcial Website; Spotify TwitterFan PageSoundCloudiTunes  e YouTube.


24 de julho de 2017

Ray Scott and Jupiter's Eye a Band Man

O músico, cantor e compositor Ray Scott (55); nasceu em Cleveland, Ohio, terra do Físico Donald Arthur Glaser, Premio Nobel em Física no ano de 1960. De acordo com Ray, sua infância foi uma época simples, porém, feliz. “Nós não possuíamos telefones celulares, então brincávamos na rua com as crianças vizinhas; patinávamos no gelo; andávamos de bicicleta; e brincávamos de pega-pega e esconde-esconde”, comenta.

Na adolescência suas atividades favoritas eram os shows e as festas. “A vida era tão divertida e normal; além disso, houve coisas desagradáveis também, mas ficaram para traz, é melhor esquecê-las” revela. O artista acrescenta que sempre gostou de música e tem vários músicos na família com desenvoltura para vários instrumentos. Ray ingressou na banda da quinta série e o sax foi seu instrumento de escolha e acrescenta que isso se deu porque não lhe ofereceram a guitarra. “Meu avô comprou meu sax e me encorajou. Ele foi incrível!” Ressalta.

O artista também se aventurou com a flauta e o clarinete; por volta dos quinze anos, finalmente conseguiu comprar sua primeira guitarra. “Por necessidade, comecei a tocar teclados e brincar com efeitos sonoros, porque queria enriquecer minhas músicas e nessa época minha banda era somente eu”, acrescenta.

O artista adiciona que jamais teve aulas de canto e também nunca gostou de sua voz. “Eu apenas canto porque não tenho ninguém para fazer isso; pensando no lado positivo isso nos dá uma sonoridade única”, enfatiza. Ray acrescenta que não fica nenhum um dia sem lidar com música, a não ser que esteja doente ou muito cansado. “Todas as noites estou em meu estúdio por pelo menos três horas”, completa.

O artista passou a ouvir músicas através de sua mãe que sempre tinha algo tocando em casa, e acrescenta que ela sempre o incentivara a tocar. Para Ray, a maior dificuldade no inicio de carreira foram frustrações por não ter condições de comprar o equipamento necessário na época. “As coisas não mudaram muito, faço minhas musicas com o que tenho e sou grato por cada pouco disso. Quando comecei a gravar as vozes, guitarras e outros sons usava um gravador portátil, o som ficava horrível!” Revela.

Ray começou a ter aulas de guitarra aos quinze anos, seu principal instrumento hoje. “Eu não queria ter que tocar a canção ‘Shoo Fly’ repetidas vezes, então comecei a estudar por conta própria; eu já sabia ler partitura, então isso não foi tão difícil”, comenta. “Eu gostaria de ter sax em algumas musicas da minha banda ‘Jupiter's Eye’; não tenho saxofone desde que começamos, por enquanto não posso comprar um; estupidamente vendi o meu último sax para sair de férias com uma garota, a pior decisão jamais feita”, lamenta.

Entre os artistas que o inspiram estão: Pink Floyd, King Crimson, Camel, Nektar, Alan Parsons, e Hawkwind. Sobre composições o cantor acrescenta que se considera mais um artista pintando com notas musicais do que um músico propriamente e sua inspiração vem de todas as coisas. Sua primeira composição foi um punk que escreveu aos dezesseis anos, chamado You've Got Gas. “Felizmente acho que já não existe mais”, brinca.

Em seu processo de criação, o artista costuma começar com guitarra ou teclados. “Quando encontro algo que gosto e se encaixa a um sentimento, expando e desenvolvo uma visão disso”, comenta. Entre suas composições favoritas estão: Down The Rabbit Hole (2013); Touch The Sky (2014); Slipping Down The Drain (2013) Prometheus (2013); e Secrets (2014).

Sua banda Jupiter’s Eye teve início em 2000, desde então gravaram cinco álbuns, sendo eles: Jupiter's Eye (2000); Illusional Responses (2003); Cosmic Cadence (2013); Tales Calculated To Drive You Mad (2014); World Apart (2015); e o EP Last In Space (2013). Atualmente trabalham no novo álbum ‘The Indefinite Continued Progression Of Spacetime’.


As trilhas instrumentais são todas de Ray, em algumas canções conta com a participação do baixista John Urankar. “John costuma fazer o baixo, mas ele não tem participado muito dos últimos álbuns, então eu gravo os baixos n teclado”, comenta. Além de John, o artista também conta com a participação de Ernie Elsahw. “Ele está trabalhando comigo em meu novo álbum; ele toca teclados, guitarras, contribui com vocais e letras; somos amigos desde o ensino médio”, acrescenta.

Para o artista a pior parte da música nos dias atuais é que com os softwares qualquer um pode fazer músicas. “Isso é bom e ao mesmo tempo ruim; é mais fácil para as pessoas que têm paixão pela música, mas é difícil encontrar algo de bom com todos os riffs e raffs que estão por aí; voltando no tempo os anos 70 foram os melhores; se eu tivesse começado a fazer música nos anos 60 haveria uma chance de ter sido uma carreira de dinheiro; eu culpo os anos 80 por arruinar a música, foi tudo em declive depois disso; agradeço os artistas que eu conheci no Reverbnation e Soundcloud, por restabelecer um pouco minha fé na humanidade”, desabafa.

Para Ray, a música é algo interior que ele não consegue parar. “Para mim, a música é o mais importante na vida, eu daria qualquer coisa para viver apenas dela; é o que me permite ser criativo e expressar-me”, enfatiza. Por dois anos Ray foi voluntário na direção da banda contemporânea da igreja além de seu trabalho com a música.

Sobre a complexidade do mundo o artista argumenta que não vê o mundo tão complexo assim e acredita que são as pessoas que complicam. “Seria ótimo se o dinheiro não tivesse poder sobre tudo e todos; se vivêssemos em harmonia e amássemos uns aos outros; eu certamente desejo que nós parássemos de nos matar uns aos outros, a vida já é muito curta!” Ressalta.

Ray acrescenta que procura ser otimista sobre tudo e geralmente é feliz como pessoa. “Eu amo minha família e amigos, minha música e meu cachorro, essas coisas me deixam feliz; as coisas que me perturbam são as atrocidades que acontecem no mundo,” acrescenta. Para saber mais sobre o trabalho de Ray Scott acesse: ReverbNation, SoundCloud, BandCamp e Fan Page.

16 de julho de 2017

Raffaella Piccirillo Virtual Puzzle

Após um longo ano de muito preparo, dedicação e amor pela arte, a cantora Raffaella Piccirillo nos presenteia com mais um maravilhoso álbum. Seu mais recente trabalho, Virtual Puzzle do inglês ‘Quebra-Cabeça Virtual’, será lançado em todas as plataformas digitais no próximo dia 21 Julho. Para dar um gosto de ‘quero mais’ os fãs já podem apreciar a canção Lost no iTunes pré-lançada no dia 12 Julho. O álbum traz doze canções que passeiam em variados gêneros como o pop e o jazz onde o ouvinte se sentirá em uma verdadeira viagem musical.

Apesar do curto tempo para cuidar do lançamento do álbum e uma série de atividades envolvendo seu trabalho como locutora, Raffaella foi muito gentil ao nos conceder essa entrevista. A cantora nos conta que Virtual Puzzle trata-se de uma releitura do seu EP ‘Fragments of My Dreams’ lançado em 2011; e novas canções ainda não publicadas. “Todas as canções foram gravadas em versões acústicas com uma atmosfera mais íntima e próxima”, comenta.

Raffaella ressalta que por ser uma artista independente, todo o trabalho foi resultado de colaborações musicais e trabalho duro envolvendo artistas de vários países. “Esse álbum é um tributo à música é como um ‘quebra-cabeça virtual; mesmo havendo uma distância física, através dos meios digitais que temos hoje, podemos unir as peças do mundo musical que são: as músicas; os músicos; cantores; autores; engenheiros de som entre outros”, acrescenta. A cantora acrescenta que inevitavelmente o tempo para a produção é prolongado nesse sistema, porém, vale a pena.


A primeira canção é Ragazzi, do italiano, garotos. De acordo com a cantora a canção fala sobre as diferenças entre meninas e meninos. “É o texto mais alegre e legal do CD, trata de um contexto situado no universo da adolescência; no entanto, reflete em um conteúdo adulto como as inevitáveis diferenças comportamentais entre o homem e mulher”, revela.

Na sequência temos a música Brivido, do italiano, arrepio. “A canção fala daquela sensação que você tem quando a sua alma está em duvida se quer ficar apegada ao próprio corpo ou se separar dele para encontrar o desconhecido, uma dimensão diferente, trocar a realidade terrena por essa nova; pode ter múltiplas interpretações” descreve.

A terceira faixa do álbum é a canção Angels of the Silence, do inglês, anjos do silêncio. A música traz um tema delicado tratando da questão da pedofilia; perguntado se ela se sentia mais livre para tratar desse tema por não estar presa a nenhum selo, ela diz: “Como artista independente, ainda não me perguntei se os artistas de selos famosos têm medo de tocar nesse tema, quando você assina um contrato com um famoso selo, em grande parte você renuncia à sua liberdade de expressão em diferentes aspectos”.

O álbum traz na sequência as canções Stop! (Pare!) e Roxy: Stop! tem um ritmo mais pop, é um brado pelo fim das injustiças cometidas pelo mundo a fora, é uma canção que denuncia a hipocrisia e a desonestidade; Roxy é uma dedicação pessoal que Raffaella escreveu em homenagem à sua amiga Rossella Ferraris, uma jovem poetisa que partiu prematuramente. Essa é realmente uma canção muito especial, não dá para descrever aqui através de palavras.

Everyday (Todos os dias) é a sexta faixa do álbum, a canção fala sobre sentimentos variados que uma pessoa experimenta quando uma história de amor termina. “É uma luta interior para livrar-se de pensamentos negativos, o desejo de encerrar o passado e olhar para o futuro, porque um amor melhor é o que você merece”, adiciona.


Continuando, temos Help Me (Ajude-me) e Lost (Perdido): de acordo com Raffaella, a canção Help Me trata sobre o conjunto de sensações e humores que são inconscientemente sentidos quando alguém tem medo de ser esquecido; e Lost traz uma bela história de amor de duas almas mortais obrigadas a separar-se, todavia, estão inevitavelmente destinadas a encontrar-se novamente em uma nova vida imortal.

A nona canção é intitulada When a Man (Quando Um Homem): trata-se da história de um soldado que luta na guerra obedecendo a ordens contra o inimigo; contudo, esse inimigo não é senão pessoas como ele, pais da família longe de suas esposas e filhos; a única diferença é a busca por um ideal desigual, que consequentemente conduz às mesmas ações cruéis. 

A décima faixa é Nel Vento (No Vento) é uma música sobre pessoas que vivem plenamente sua história de amor e de repente a perdem ‘como uma folha de outono que cai e está perdida no vento’. “É uma espécie de pergunta e resposta entre homem e mulher, dizendo sua versão e ponto de vista”, completa. 

Give Me Kisses é uma das faixas extras desse álbum, uma colaboração internacional com o compositor Zel Florizel do Brasil. “Fiquei muito feliz em interpretar essa música, acho que minha voz se encaixou bem com os arranjos; e a canção se enquadrou bem com o resto do álbum. Zel também é um grande apoiador da música independente; jamais conseguirei lhe dizer suficiente obrigado por seu grande apoio”, acrescenta.

Para completar o álbum em alto estilo, Raffaella traz uma versão acústica da canção Kiss From a Rose. “Essa canção é de um dos meus artistas favoritos, Seal; cantá-la me traz um imenso prazer e essa versão acústica é um presente para quem comprar o álbum completo,” ressalta. A cantora está muito feliz com mais essas realização em sua carreira e acrescenta: “Virtual Puzzle é um álbum bastante intimista, muito sentimento; para mim, falar sobre isso no exterior já é uma grande conquista”.

Perguntado sobre os cuidados com a voz, Raffaella adiciona que estudar e treinar canto para um bom cantor ou cantora é suficiente. “Desde que você é criança, você deve impor o uso correto de sua voz, não confiando exclusivamente em seu próprio talento pessoal, com exercícios e muito desejo de experimentar sua voz em geral e estilos diferentes. Ser versátil é importante, dá-lhe a capacidade de ter mais preparação técnica e uma visão musical mais completa” enfatiza.


Apreciem a canção Lost no iTunes e na Amazon; o lançamento oficial do álbum Virtual Puzzle será no próximo dia 21 de Julho em todas as plataformas digitais. O disco também estará disponível em CDs físicos, fiquem ligados! Enquanto isso, as pessoas podem conhecer a prévia do encarte com todas as letras, créditos e pessoas envolvidas nessa belíssima Viagem Musical trazida por Raffaella em: Raffaella Piccirillo Official Website.

por Zel Florizel


Photos by Alessandro Tussar, Sergio Vitale and Christian Mal Malvicini.

9 de julho de 2017

Bruna Campos Unmasking the Secrets of Copyright in Brazil

The music business, unlike what was practiced in antiquity, a period when authors presented and sold their works in a public square, now moves millions around the world, including the copyrights’ collection and distribution. Composers, lyricists and artists in general work hard to be noticed and earn income from their work. In 2015, the Copyright Collection Office (ECAD) in Brazil distributed about $235 million (USD) to composers, performers, musicians, editors, music producers and the eight Collective Music Management’s Associations. Despite the advent of the internet, copyright information is less widespread and often unclear.

In this uncertain environment arose Bruna Campos (37); a person with the knowhow and understanding to explain the issues involving copyrights in Brazil. Born in Campo Grande - MS, to Japanese offspring from her maternal grandmother from Okinawa, an island province in southern Japan and eldest daughter of a family of two, Bruna tells us that she has always been passionate about music. Inspired by her father, who was part of the Baptist Church’s octet of voices and Quartet Prelude that often rehearsed at her home, Bruna grew up listening to music that made her get involved with this art. She even participated in some TV shows during her childhood and later sang at the Church her family attended.

In her childhood and adolescence she liked to play sports like volleyball and basketball, and enjoyed dancing and singing. She played in the school’s band and competed in its music festivals. When she was just eight-years-old she displayed a great dedication to her performances and would spend a month preparing for her shows, with choreography and dubbing for two hours of a well-rehearsed repertoire. After several days of rehearsals, she would invite her father to watch her performance as soon as he was back home from work, even before he took his tie off! In a chair; strategically placed in front of the gate, Dr. John Campos would stay for two hours enjoying what Bruna called her little show. The singer points out that she doesn’t remember her life without music. She grew up singing songs played on the radio. “My aunt used to say that when I was a baby there was even a melody in my crying” she says.

In 1996, without the support of her family – because from his own experience, her father knew how difficult artists' lives are - Bruna started her musical career, performing and recording the song ‘Se Você Quer’ for an album of the duo with John Harold e Betinho. Bruna emphasizes that it was a great success, however, her father advised her to stop singing until she finished college; and so, she continued singing, but only as a hobby. In 2000, Bruna got the Order of Musicians’ Credential and returned to performing professionally. “For two years I went through difficult times singing at bars and pubs in Campo Grande City,” she reveals. In 2001, Bruna Campos and Thiagão joined together and the duo performed country songs for a year.


Despite her wonderful vocal ability, Bruna reveals that she plays acoustic guitar poorly and knows little about other instruments. She studied piano, flute and acoustic guitar, but has never advanced her skills on any of them. Yet, she likes to take a risk on the piano as long as there are no pianists nearby. As for compositions, she says she prefers leaving that in the hands of professionals. She believes her time would be better spent encouraging her composer clients do the writing and use her time taking care of their careers. "If I start composing too, I will lose my focus," she points out.

Currently Bruna is part of a musical trio formed by Flavinho Coelho and the guitarist Elinho Wada in a project named Derrama. The project Derrama started from the idea of recording root music in order to present it to the new generations and preserve its history and origins. The trio doesn’t do concerts; they pressed only two thousand copies of the CD and distributed it to friends. Bruna emphasizes that when she saw a video in which a mother recorded her son singing songs from the album Derrama, both she and her partners felt a sense of accomplishment. The CD is available on digital platforms and on the singer's website. The Trio has started working on their next album.


When asked why a singer would study law, Bruna argues that her father is a lawyer and, as with her music, she wanted to follow in his footsteps. She adds, she thought it would be interesting to study law since she had grown up in a lawyer's house. During her college years, she also acted as a Lawyer Intern for five years at a Public Ministry Office in the area of consumer and citizenship. She was actually enthusiastic about the work and wanted to become a Justice Promoter. However, music spoke louder and the project of becoming a Justice Promoter was abandoned. During this period, in addition to studying Law at the Catholic University of Dom Bosco in the morning and acting as a Lawyer Intern at the Public Ministry Office in the afternoon, Bruna studied journalism at the Federal University of Mato Grosso do Sul at night.

She spent six years completing her journalism program due to delays caused by constant strikes.  It took her longer to complete this program than her Law degree.  The initial logic was to finish the Journalism course first as it was one year shorter than Law degree. “This delay allowed me to intern in one of the largest newspapers in Campo Grande, which was a very enriching experience,” she points out. The businesswoman added that during her study years she slept little, slept badly and didn’t participate in as many parties as she wanted. Today, however, she is better than many of her colleagues who preferred enjoying every single party instead of devoting themselves properly to their studies.

About the issues of the music business on her YouTube channel, she said that she brings them in without fear of her company’s activity; it means that the composers will not stop looking for the publisher because she's explaining everything about Copyright in the videos. "If this were so, everyone would be a lawyer, because on the Internet are all models of petitions, all laws and jurisprudence, etc; sharing knowledge about Copyright does not weaken the work of the music publishers, but reinforces it even more,” she adds. In Bruna's point of view what needs to be done is the strengthening of the composers’ class.

Before founding her own company Bruna Campos worked at Panttannal Discos and helped the record company set up its publishing company. Through that experience, she began to understand more about Copyrights. She went through some difficult times at home as her father wanted her to practice Law, so the Teló family gave her music related work in order not to throw away her years of law school. The work in a publishing house united both, the studies of Law and her passion of music. During her stay in Panttannal, Bruna says that it was four years of wonderful coexistence with Teófilo, brother of the singer Michel Teló and Mr. Aldo Teló, with whom she learned a lot whose cues are always taken by those who lived with him, One of Bruna's favorites is: "Your apologies are just for yourself, when you start justifying a lot about something you're justifying for yourself, deep down you know you've made a mistake." After this work, she worked for two years with the duo John Bosco and Vinícius, as Press Officer and Legal Adviser.

In its beginning the company ‘Rede Pura’ was an internet provider that had antspam email accounts, which is the reason for the name ‘Rede Pura’, which means ‘clean network’ in English. When reviewing the social contract of the company 'Rede Pura and Internet', Bruna suggested to her father that she wanted to add music publishing in the contract. Because, when she does have the time someday she would work on that aspect of it. So it came to pass that the publishing company did well, from being a provider and newspaper and did turn completely to music publishing activities. The idea of creating the publishing aspect came from her previous learning activities while working with the Teló family.

Bruna emphasizes that her intention was not to create a big music publishing company but having the newspaper, internet provider and helping her close friends in the music business through her publishing company. Bruna points out that when the first big hit came out with the song "Você de Volta" recorded by the duo Maria Cecília and Rodolfo, things got out of control. Many composers started to edit their songs with Rede Pura, and suddenly there was no time to take care of the internet provider and newspaper, only the publishing company. So, in 2007, the music publisher Rede Pura was founded.


According to Bruna Campos, the first challenges of the publishing company were to get the partners to understand they could make an income from it. In the company’s beginning, when it was still an internet provider and newspaper, the publishing income didn’t even pay the salary of its single employee, or the water or light bills of the building. The biggest obstacle was convincing the partners that the business would work. In addition to the first major success managed by the company, Rede Pura represent some songs that have been performed on the radio, such as: ‘Camaro Amarelo’ by the composers Thiago Machado, Marco Aurélio, Márcia Araujo and Bruno Caliman, recorded by the duo Munhoz and Mariano; ‘Amar Não é Pecado' by the composers Marco Aurélio, Thiago Machado, Fred Liel and Gustavo Warnner Chappell; And Meteoro by the composer Sorocaba, both songs recorded by the singer Luan Santana, and many others. Rede Pura has a library of more than ten thousand songs edited and represents more than two thousand composers in all Brazil and some Brazilians residing abroad.

Among the partnerships, Rede Pura has an aggregator that works on digital platforms, Warnner Chappel Music, and Socinpro, which handle the collection abroad. The relationship with artists comes in many ways. When the artists are interested in recording some song, they should look for the music publisher where the song is edited. In other cases the composer says that there is an artist interested in some of his songs and wants to record it. In this case, the publisher contacts the artist to negotiate and perform the contractual procedures. Bruna argues she would like to see the composers seeking for the Rede Pura in order to protect their works. “It is always easier when the composers send their music directly to the singers; it is a relationship that contains emotional involvement”, she emphasizes.


Bruna adds that the work of the music publisher is not simply sending songs to artists. The music publisher must give all directions to the composer, broker negotiations, make all release documentation for the record company, receive from the recorder every three months, if the label doesn’t pay the publisher has to charge. If an independent artist wants to record a song, the publisher must send a quote. If any artist records a song without permission, the publisher has the possibility to take the video from YouTube, notifying the artist, and taking legal action.

The music publisher also gives full legal backing in the case of plagiarism and unauthorized recordings by any means, including political campaign jingles. The publisher is also responsible for authorizing executions on TV, for instance. When asked what made her create a channel on YouTube revealing the mysteries of the music market in Brazil, Bruna Campos says: "I answer those same questions I have answered on the videos every week for my casting of composers, so I decided put it all together in a channel, the day a composer makes me a question I have already answered in a video I send the link to solve the doubts ". To learn more about Bruna Campos access: YouTubeBruna Campos' Official Fan PageDerrama and Musical Publisher Rede Pura.

5 de julho de 2017

Rahm Music and Life

Israel é um dos países mais desenvolvido do Sudoeste da Ásia. País que criou, entre outras tecnologias, a Hidroponia (cultivo de vegetais na água), técnica bastante utilizada em locais onde o solo não é propício para o plantio e regiões com escassez de chuva. Além dos avanços tecnológicos, o país conta com uma boa representatividade nas artes. É de lá que conhecemos o cantor, compositor e músico Rahm.

Sobre o inicio de seu interesse pela música, o artista comenta que tem registro em vídeo onde está segurando um pequeno rádio perto do ouvido. Rahm também costumava usar os potes da cozinha de sua mãe como bateria. Aos oito anos começou a tocar teclado e logo após violão. “A música sempre esteve presente em minha vida,” ressalta.

Seus pais sempre o apoiaram em seus empreendimentos musicais. “Eles sempre me ajudaram e entenderam meu gosto pela arte; compraram meu primeiro teclado, pagaram aulas de musica e tiveram que me escutar por muitos anos”, adiciona.  Para Rahm uma das principais dificuldades na carreira musical é ter disciplina. “Quando você é criança você evita a disciplina o tanto quanto pode, tive crises motivacionais, porém, isso é a vida,” argumenta.

Rahm comenta que, atualmente não são muitos os artistas que o inspiram. Contudo, acrescenta que na infância escutava Beatles, Carole King, Rod Stewart e Cat Stevens. Já na adolescência, passou a se interessar pelo som de Led Zeppelin, Deep Purple, Pink Floyd, Genesis, Queen, Marillion, entre outros.

Geralmente Rahm compõe no piano e no violão. O artista revela que às vezes começa a compor em um instrumento e conclui a peça musical no outro. Seu gosto pela composição vem desde a infância. “Quando criança eu costumava gravar a mim mesmo em fitas cassete; acredito que ainda tenho estas gravações em algum lugar; agora gravo em meu telefone celular, os tempos mudaram,” acrescenta.

Seu primeiro EP ‘Between the Lines’ foi gravado em 2016 com as faixas: You Are Not Alone; Between the Lines; Always On the Run; Coming Home; e Fool For You; todas de sua autoria. Para o artista, criar canções é algo bastante natural. “É realmente uma coisa interior, não posso dizer como isso acontece; quando eu seguro um instrumento, algo novo aparece, é minha natureza,” revela. Sua primeira canção gravada foi Open Sea.  “Essa canção é realmente incrível, mas não se enquadrava no meu EP; vou divulgá-la como um single no futuro próximo”, destaca.

 O artista nos conta que seu processo de criação inicia com uma nova ideia que surge quando está tocando seu piano ou guitarra. Então, grava os trechos em seu smart phone para não esquecer. “Com o tempo as pequenas ideias tornam-se maiores, as palavras aparecem e aderem à música; basicamente, é uma mistura de luta emocional e intelectual que acontece em meu interior; às vezes eu estou no controle total e em outras ocasiões a canção necessita de um período maior para se completar,” revela.

Suas músicas são produzidas por Ofer Yair. “Ofer é pessoa extremamente talentosa e uma boa amizade”, destaca. A voz feminina em seu álbum é da cantora francesa Nourith; e a jovem voz no seu single Morning Light pertence à sua filha Hagar. Rahm comenta que atualmente não tem feito apresentações públicas. “No passado, eu costumava me apresentar bastante; porém, isso não se encaixa ao meu modo de vida no momento”, argumenta.


Rahm é Programador de Softwares, e ressalta que adora sua profissão. A música é algo que esteve sempre presente em sua vida. Contudo, o artista acrescenta que se sente feliz em não ter que viver dela, faz o que faz por amor à arte. “Ao meu olhar, a carreira musical estreita sua mente e, eventualmente, você acaba tomando decisões empresariais em vez de artísticas; diante de uma competição irresistível, você não deve ser apenas um excelente artista, mas também um gênio do marketing; é bastante fácil acabar colocando o marketing em primeiro lugar e deixar a música para um segundo, terceiro ou último plano,” acrescenta. Para conhecer o trabalho musical de Rahm acesse: YouTube; Fan Page; iTunes e Twitter