6 de junho de 2017

Steve Dunfee Music and History

Localizado na região centro-oeste dos Estados Unidos, Indiana é um estado conhecido pela sua força na agropecuária e manufatura. Na agricultura é um dos maiores produtores de milho e trigo do país. A palavra Indiana remete à ‘terra dos índios’; região que em tempos remotos fora disputada por franceses e britânicos.   Foi nessa terra de clima temperado, com temperaturas que variam de menos seis graus Celsius no inverno a trinta e dois graus Celsius no verão, que conhecemos o cantor e compositor Country Steve Dunfee (56).

Steve nos conta que sua infância foi a mais tranquila época de sua vida. “Eu brincava com os colegas o tempo todo, e adorava jogar basebol mais que qualquer outra coisa”, comenta. Com a chegada à adolescência as responsabilidades começaram a surgir. Contudo, o basebol prosseguia como uma de suas atividades preferidas.

Na juventude, o artista passou a ganhar seus primeiros dólares cortando o gramado dos quintais vizinhos no verão, removendo a neve no inverno e fazendo outros trabalhos esporádicos. “Consegui meu primeiro emprego real quando entrei para o ensino médio; fui cozinheiro de linha no restaurante Long John Silver’s Sea Food Shoppe”, revela.

Sua introdução na musica se deu aos nove anos. Steve frequentava o quarto ano do ensino fundamental, série em que a escola aplicava testes de aptidão musical aos alunos. “Pontuei muito bem no teste, então o professor da banda me recrutou; toquei trompete na banda da escola durante meu último ano no ensino médio”, destaca.

O artista jamais teve aulas de canto ou alguma instrução para tal, sua musicalidade surgiu naturalmente. Atualmente ensaia musica durante uma hora por dia quando lhe é possível. Steve adiciona que não teve uma ajuda específica dos pais em relação à carreira musical. Contudo, sua mãe era muito fã de musicas. Assim, cresceu escutando as musicas apreciadas por ela, o que o influenciou de várias formas. De acordo com Steve, iniciar carreira musical profissional aos cinquenta anos, após ter trabalhado durante toda sua vida, foi e provavelmente ainda é seu maior desafio.

Embora o trompete tenha sido seu primeiro instrumento, mais tarde o artista se interessaria por algo mais popular, o violão. Com uma boa base musical, Steve se tornou autodidata no aprendizado do instrumento. Comprou seu primeiro violão em 1982 e aprendeu a tocá-lo participando de rodas com um pequeno grupo de colegas militares. “Adorei aquilo, eu poderia tocar para acompanhar meu canto, me pareceu bem apropriado”, adiciona.

Os artistas que mais o inspiram são: John Denver, Jim Croce, Gordon Lightfoot, e Kris Kristofferson. Sua primeira apresentação pública aconteceu no outono de 2013, em um show beneficente no teatro Heritage Hall, para ajudar a sede local da instituição filantrópica United Way. Steve confessa que sua primeira performance o deixou um pouco nervoso e agitado.

Seu gosto por escreveu começou nos anos de 1980, mas apenas em 2014 passou a publicar suas canções. Há seis anos, Steve mudou-se para as montanhas de Appalachian, onde fora envolvido por grande inspiração através das raízes da musica daquela região, da natureza e das histórias ali contadas. Dessa experiência, surgiu a canção Appalachian Reflections, escrita em 2013 e publicada em abril do ano seguinte.

Seu processo de criação se dá ocasionalmente quando está ensaiando. Busca uma nova melodia que seja apreciável e logo após vem o desenvolvimento da letra. Porém, frequentemente surge-lhe inspiração para escrever sobre algo e os versos vêm primeiro. “Escrevo a musica para fluir com a poesia; habitualmente, me pego mudando a letra levemente nesse processo”, revela.


Steve tem trabalhado em diversas colaborações musicais entre elas estão: I WillLove You, em coautoria com Marvin Piguet, gravada e publicada em Abril de 2015; Broken Chains, com James Lewis, gravada em Outubro de 2015, publicada em Abril de 2016 e remasterizada e republicada em Janeiro de 2017; The Only Place I Can Lose The Blues, escrita e gravada em parceria com a cantora Dina Andrews do Reino Unido – a primeira versão da musica foi publicada em Abril de 2016, e em 2017 foi publicada uma versão remasterizada; Mountain Man, com Dina Andrews, gravada e publicada em Julho de 2016, e em Janeiro de 2017 foi lançada uma versão remasterizada; Holy Landy, com James Lews, gravada e publicada em Abril de 2016; Presley Was Her Name, com Gregory Ray, gravada e publicada em Outubro de 2015; e High Plains Drifter, com Gregory Ray, gravada em uma versão para o radio em Abril de 2017 e será publicada em Junho de 2017.

Entre suas composições favoritas estão as canções: The Honeydo Song, gravada e publicada em 2015; A Million Tears e You Rescued Me, gravadas e publicadas em 2014. Seu primeiro álbum, intitulado ‘Appalachian Reflections’, foi lançado em 2014 com as musicas: The Mountain Plan, You Rescued Me, Turn the Page, Appalachian Reflections, Keeper of the Stars, A Million Tears, Hallelujah e If Not Now.

Steve faz uma media de seis shows por mês, entre os meses de Maio e Outubro, durante o inverno tira férias dos palcos. O artista costuma se apresentar sozinho e às vezes acompanhado. Por exemplo, em Agosto de 2016, contratou a banda Cane Mill Road – uma banda regional de bluegrass – e o baterista Billy Gambill, para acompanhá-lo em uma grande casa de shows.


Para Steve, o maior desafio atualmente é construir uma base de fãs que se interessem em adquirir as canções. “Investimos tempo e dinheiro para produzir nossas musicas. Porém, encontrar fãs que as comprarão – para que tudo isso valha a pena – é um grande desafio”, argumenta. Contudo, o artista acrescenta que a musica está em seu DNA, sendo uma das poucas coisas na vida pelas quais ele é realmente apaixonado. “A musica têm sido sempre importante para mim; todos nós lidamos com uma série de fatores estressantes em nosso diário viver; e a musica me traz um fantástico alívio, seja ouvindo, criando ou tocando; ela mantém minha mente saudável”, enfatiza. Além do trabalho com a musica, Steve é voluntário no Board of Directors no Heritage Hall Theatre e é quem desenha e publica os cartazes para os shows apresentados por eles.
 
Sobre as questões do mundo, Steve comenta que tendo viajado para o exterior por vários anos, percebeu que cada pessoa vem de diferentes culturas; portanto, têm diferentes valores centrais. E de modo geral, o artista acredita que a maioria das pessoas no mundo têm bons corações e são pacíficas. Porém, nos anos recentes percebe um espantoso aumento no terrorismo contra pessoas inocentes em todas as nações. “Eu acredito que isso não seja nada mais que a ação do mal – trabalho do inimigo. Como um Cristão, o que mais eu poderia achar? Isto, em si mesmo, é o que faz o mundo muito complexo”, argumenta. Steve não acredita que haverá grandes mudanças no mundo por um longo tempo e gostaria de ver o radicalismo ser detido. “Duvido que nos anos que me restam verei grandes transformações para melhor”, desabafa.

O que mais o aborrece é ver o massacre de pessoas inocentes, violência doméstica e governos desonestos que servem a si mesmo ao invés de servir ao seu povo. A felicidade do artista está em sua fé em Jesus Cristo, na musica, na família (em especial sua esposa), nos bons amigos e atividades ao ar livre como: caminhadas, caiaque, golfe, baseball, entre outras. Para Saber mais sobre o trabalho de Steve Dunfee acesse: Steve Dunfee Official Website, iTunes, CdBady, SoundCloud, ReverbNationFan Page, Twitter e YouTube.
por Zel Florizel 


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