15 de dezembro de 2014

Sustentabilidade

A palavra do momento é sustentabilidade. Uma palavra bonita, porém de difícil aplicação. Todo empreendimento humano deve considerar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais para que esteja dentro do conceito de sustentabilidade. Quando uma dessas vertentes não é cuidadosamente considerada o ciclo sustentável se quebra causando problemas de curto, médio e longo prazo. O principal elemento desse ciclo é a sociedade. Desenvolver atividades que não permitam ou prejudiquem o desenvolvimento humano coloca em risco um modelo de vida saudável que se espera alcançar para a humanidade no futuro. A questão energética é fundamental, pois, sem energia para as indústrias, lares, meios de transporte e sistemas de comunicação e informação essa sociedade voltaria para o chamado ‘tempo da pedra’. Ao longo dos séculos o próprio organismo humano se adaptou a algumas facilidades trazidas pela modernidade. O homem de hoje teria muita dificuldade em viver na mata da pesca e da caça. A Economia estuda a escassez de bens buscando meios para que não faltem recursos para todos. Quando a distribuição dos bens é feita irregularmente ocorre o atraso e até mesmo o retrocesso na qualidade de vida de uma parcela da sociedade. O sistema de transporte público sucateado é exemplo de escassez nos grandes centros urbanos. Muitas pessoas compram veículos para não depender do sistema arcaico oferecido pelas empresas de transporte, deste modo procuram ganhar tempo e melhorar a qualidade de vida. Essas pessoas, quando questionadas, afirmam que se o transporte público fosse de qualidade optariam por usá-lo. Vê-se nesse caso desequilíbrio na administração dos recursos financeiros dos sistemas de transporte público. Com mais veículos nas ruas ocorre lentidão no tráfego, poluição sonora, visual e atmosférica. A poluição atmosférica desencadeia doenças respiratórias que superlotam os hospitais gerando gastos para a área da saúde. Percebe-se que os fatores relacionados estão intimamente ligados e que várias mudanças devem ser feitas tanto no setor público quanto no privado para alcançar a dita sustentabilidade. A Gestão Ambiental é uma ferramenta que deve fazer parte de todas as empresas públicas e privadas. Deve-se desenvolver uma visão holística no que tange às questões abordadas e muitas outras devem ser consideradas. Empreendimentos voltados para obter lucro sem tocar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais não terão espaço no novo cenário que se apresenta. Cada dia mais pessoas estão tomando conhecimento dos problemas ambientais e setores que não buscarem a sustentabilidade perderão esses clientes.

Zel Florizel

12 de dezembro de 2014

Tutor Presencial Edward: GESTÃO AMBIENTAL

Tutor Presencial Edward: GESTÃO AMBIENTAL: Estamos muito preocupados com a falta de água em nossa região. O que aconteceu para chegarmos numa situação como esta? Faltou investimen...

11 de dezembro de 2014

Ensino Superior Privado

O ingresso no ensino superior no Brasil há algumas décadas era para poucos. Antes de 1997 os cursos de nível superior eram oferecidos apenas pelas escolas públicas e confessionais como a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a PUC (Pontífice Universidade Católica). Muitos jovens tinham o desejo de cursar uma faculdade, porém, sabiam que as poucas vagas ofertadas – de acordo com o número de formandos do ensino médio, antigo segundo grau – eram extremamente disputadas. Por outro lado via-se um déficit na educação em nível superior no país. As mudanças ocorridas na legislação para que as universidades e faculdades privadas pudessem obter lucro desencadeou um processo de investimentos neste setor antes inexplorado. Surge daí um novo ramo de atividade econômica que tem atraído investidores dentro e fora do país. Outro fator que colabora para a disseminação do ensino superior privado é o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) criado em 1999. O FIES tem como propósito financiar estudantes de baixa renda no ensino superior em entidades privadas. Atualmente a taxa é de 3,4% ao ano. São financiados de 50% a 100% dos encargos estudantis e o pagamento das parcelas inicia-se 18 meses após a formatura. Em 2014 houve um aumento de 47% no número de contratos firmados em relação a 2013 segundo dados do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Contribuindo para seu crescimento o setor privado conta também com o Prouni (Programa Universidade Para Todos)criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005 destina-se a concessão de bolsas de 25%, 50% e 100% em instituições públicas ou privadas. Uma das bases de avaliação para a concessão de bolsas pelo Prouni são os resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Entre outros perfis de estudantes aptos a participarem do programa, estão: “estudante que tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral”, de acordo com o Artigo 2º da Lei nº 11.096/2005. As instituições privadas e seus estudantes aproveitam as oportunidades tanto do Prouni quanto do FIES. Várias opiniões se formaram sobre o surgimento e crescimento do ensino superior privado que hoje formam engenheiros, advogados, pedagogos entre outros profissionais. Fala-se de uma “privatização” do ensino, por outro lado, há quem defende o setor pela organização administrativa demonstrada. Contudo, cabe fiscalizar e observar os frutos gerados considerando os benefícios que o setor traz para a sociedade. O país necessita de desenvolvimento cultural, cientifico e tecnológico, seja em instituições públicas ou privadas. É preciso compreender a conjuntura histórica da educação no país antes de criar entraves para a disseminação do ensino superior tanto público quanto privado e recordar sempre que, o saber é um direito de todos.


Zel Florizel

10 de dezembro de 2014

A Importância da Leitura

A leitura, antes de qualquer coisa, é um prazer. Porém, para desenvolver o hábito de leitura é preciso um pouco de esforço e disciplinas. Muitas pessoas tomam gosto pela leitura por vias da necessidade. Por estar cursando em um nível educacional que exige leituras, pesquisas e desenvolvimento de textos. Outras são incentivadas desde a infância a explorar o mundo dos livros através dos exemplos dos pais, familiares e pessoas próximas. Há também pessoas que descobrem a leitura, em um dado momento de sua vida, por variados motivos que não caberiam ser tratados aqui devido ao propósito central do texto. É bastante relevante ler textos relacionados com interesses pessoais. Contudo, se fechar em uma área do conhecimento faz com que o individuo não desenvolva uma visão holística sobre os diversos campos do saber. Ler proporciona a melhora na linguagem falada e escrita. Quem lê diariamente cria um vocabulário abrangente, deste modo, pode se fazer melhor entendido nas suas argumentações escritas e proferidas melhorando suas relações interpessoais. Na escolha de textos e livros é sempre indicado verificar a autoria, a linha temática e as referências. Além disso, cabe verificar as contribuições da obra nos contextos culturais, sociais, científicos entre outros. A leitura também estimula o desenvolvimento da capacidade cognitiva. Uma das vantagens da capacidade cognitiva é interpretar e resolver questões devido a um prévio conhecimento de fatos similares. A pessoa não necessita ter vivido tal situação. Quanto mais profunda tiver sido a interação do leitor com um texto que relata um caso parecido, mais percepção terá a cerca do panorama que se desenha. Ler desenvolve a imaginação e estimula a criatividade. Se uma película nos mostra uma personagem deste ou daquele tamanho, usando roupas laranja ou verde isto já está predeterminado, com a leitura ocorre diferente. No ato de ler, na maioria das vezes, quem determina isso é o leitor. A imaginação traz em si a interação ativa do leitor. Por mais detalhes que o autor possa colocar sobre as linhas, no ato de ler quem dirige as cenas é o leitor. Além de tudo isso – a leitura, antes de qualquer coisa, é um prazer.

Zel Florizel

9 de dezembro de 2014

Educação Ambiental

A educação ambiental é um fator de extrema importância, pode-se notar pelos problemas gerados pela escassez de água no estado de São Paulo nos últimos meses. Demorar no chuveiro, lavar pratos com a torneira ligada enquanto ensaboa os utensílios, lavar carro todos os finais de semanas entre outras ações são assuntos que têm sido debatidos pelos governos e por toda a imprensa. Contudo, a educação ambiental pode ser tratada desde o jardim de infância. O respeito pelo meio ambiente deve ser cultivado nas futuras gerações, pois, eles mesmos usam e irão usar o meio ambiente que estamos criando. Muito mais se fala em “de quem é a culpa?”, porém, o que vale agora é arrumar a casa. A água, assim como o dinheiro, os alimentos, os combustíveis entre outros, são recursos escassos. As medidas que se tem tomado em relação à falta de água são as mais drásticas possíveis, aumenta-se o preço para o consumo diminuir. Quem conhece um pouco de Economia entenderá bem o que se pretende com isso. Essa é uma forma de achar o ponto de equilíbrio para que não falte água para todos que necessitam. Realmente, mexer no bolso gera resultados imediatos, entretanto, quando se analisa caso a caso, percebe-se que uma boa parcela dos consumidores fica no prejuízo, seja pelo valor da conta, ou pela falta da água. Não se trata aqui de ser contra ou a favor do aumento nos preços praticados, e sim de ampliar o debate em todos os níveis educacionais, fazendo com que a comunidade estudantil tome conhecimento e participe das questões ambientais. Muito se fala na Economia relacionada às finanças, porém é chegada a hora de se tratar da Economia Ambiental. A sociedade trabalha como um corpo, se algum órgão está mau, todo o resto tende a ficar mau. Os estudantes de todos os níveis necessitam urgentemente de serem inseridos na questão da Economia Ambiental, entendendo que o Meio Ambiente é um bem compartilhado e o mau uso desse bem gerará problemas para todos os níveis sociais sem distinção. Vê-se que urge a aplicação da Gestão Ambiental em todos os setores da sociedade.


Zel Florizel

8 de dezembro de 2014

EAD - Educação a Distância

Com a expansão das chamadas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) a conhecida EAD (Educação a Distância) tem tomado um espaço nunca antes imaginado. Quem poderia dizer que o celular, uma invenção de 1956 e a internet surgida na época da Guerra Fria em meados de 1960 pudessem se tornar os principais veículos de educação dos séculos vindouros. Dados do censo educacional no Brasil mostram o crescimento dessa modalidade que hoje forma engenheiros, gestores financeiros, administradores e pedagogos. Essas são algumas das profissões que a EAD abrange. Visionários da tecnologia acreditam que em um futuro próximo todos os níveis educacionais poderão ser realizados na tranquilidade do lar, isto é apenas uma questão de tempo e ajustes na legislação. A necessidade de aprimoramento, a falta de tempo, falta de recursos financeiros entre outros fatores estão estimulando as pessoas na busca da Educação a Distância. Outros dados apontam ainda que, os alunos dos cursos a distância em alguns casos têm desempenho igual ou superior aos alunos dos cursos presenciais. O autodidatismo é uma realidade no ser humano e as TICs vieram para quebrar uma barreira de tempo e espaço que separava milhares de pessoas das universidades. Contudo a disciplina é um fator fundamental para quem quer fazer um curso a distância, seja um curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Engenharia Elétrica ou qualquer outra área disponível nessa modalidade. O importante é que o conhecimento está cada vez mais acessível. É aconselhável que se faça um filtro para saber o que é primordial e agrega valor e certamente entraremos em uma nova era de desenvolvimento humano através da EAD dissolvendo as manchas de preconceitos que existiam sobre essa modalidade.


Zel Florizel